quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Encontro sobre Esporotricose com veterinários

O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, em parceria com o Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense e o apoio do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro, realizou nesta quarta-feira (24/09) o encontro “Esporotricose: estratégias para o enfrentamento da zoonose em Niterói” na Faculdade de Medicina Veterinária da UFF. O objetivo foi promover a integração entre profissionais em exercício nas diversas áreas de atuação da Medicina Veterinária para a discussão da realidade da zoonose no município de Niterói, estratégias de controle e monitoramento, conduta do clínico frente ao problema e legislação vigente.

A ação educativa reuniu especialistas como: Simone Rocha Souto, mestre em medicina veterinária; Andréa Regina de Souza, professora do Instituto Biomédico da UFF; e Fábio Vilas Boas, chefe da Seção de Controle da População Animal do CCZ.  Os principais temas abordados foram: casos clínicos e tratamento da doença; esporotricose felina x esporotricose canina; situação da zoonose no município; apresentação clínica em humanos; ações integradas de prevenção e controle; unidade de diagnóstico e monitoramento animal (parceria CCZ e UFF).

O evento contou ainda com a participação de Cícero Pitombo, presidente do CRMV/RJ; Cláudio Pinto Vicente, diretor do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses de Niterói; e Francisco de Faria Neto, diretor do Centro de Controle de Zoonoses.  














terça-feira, 23 de setembro de 2014

Educação em Saúde orienta professores sobre pediculose



Dando continuidade à ação educativa iniciada na primeira semana deste mês, o setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde, do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, realizou no dia 10/09 palestra sobre pediculose no Núcleo Avançado de Educação Infantil Ângela Fernandes, bairro Cafubá, desta vez para professores e diretores da unidade. O objetivo foi sensibilizar o público sobre a importância da prevenção e, principalmente, do tratamento no que diz respeito à infestação de piolhos (pediculose) em seus alunos, e também como proceder quanto à orientação dos pais.  A agente Rita de Cássia Oliveira conduziu um diálogo interativo no qual, além de ouvir os depoimentos e relatos de situações vivenciadas pelos participantes no ambiente escolar, falou das características e hábitos do inseto, e orientou sobre medidas para se evitar a proliferação do mesmo. 





segunda-feira, 22 de setembro de 2014

CCZ no 1º Simpósio de Atualização sobre Leishmanioses


Nesta sexta-feira (19/09) o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói participou do Simpósio de Atualização sobre Leishmanioses promovido pelo Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense.  O objetivo do simpósio foi informar e debater novos dados sobre a zoonose, considerando que cerca de 2 milhões de brasileiros foram infectados pelas leishmanioses nos últimos anos – sendo que dois óbitos na cidade fluminense de Barra Mansa –, além de animais já terem sido identificados com a doença em Niterói.

O evento contou com especialistas da UFF, FIOCRUZ e do CCZ. Os temas debatidos foram: clínica e tratamento de leishmaniose; clínica, epidemiologia e diagnóstico da leishmaniose canina e os desafios da vacinação; ações de controle em Niterói; e educação em leishmanioses.

O CCZ foi representado pela Viviane Nunes, do Serviço de Controle da População Animal.  A médica veterinária falou sobre a situação da leishmaniose visceral canina no município, apresentando casos diagnosticados de 2011 até este ano, as principais localidades de incidência da infecção e os procedimentos adotados para o controle.












segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Mais de 300 animais são capturados das ruas de Niterói este ano




O Serviço de Controle da População Animal, do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, já realizou captura de 341 animais em vias públicas neste ano. As apreensões mais comuns são de porcos e cavalos que, soltos pelas ruas, reviram lixos, podem transmitir doenças, e representam risco de acidentes com veículos. As operações contam com o apoio do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV).

Mais informações, acesse o link:





Foto: reportereduandersilva.blogspot.com.br

CCZ realiza castração em gatos do Horto do Fonseca




O Serviço de Controle da População Animal, do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, iniciou nessa quinta-feira (11/09) a castração de gatos abandonados no Horto do Fonseca.  A ação, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, está sendo feita para prevenção desses animais que vivem no local.  O procedimento tem como principal benefício a não procriação dos felinos, ajudando assim a diminuir o número dos mesmos e facilitando a adoção.  Mais de 21 gatos já foram castrados.

Mais informações, acesse o link:





Foto:  jeffersondafonseca.blogspot.com.br

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

VIGILÂNCIA DA ESPOROTRICOSE ANIMAL EM NITERÓI

Criado em 11/09/2014 - Atualizado em 30/11/2020.

DIAGNÓSTICO EM ESPOROTRICOSE ANIMAL DE NITERÓI


Caso o Médico Veterinário suspeite que as lesões observadas em seu paciente sejam esporotricose, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, em parceria com o Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense, realiza o diagnóstico laboratorial da doença nos animais. O serviço é gratuito, com demanda espontânea e aberto a toda população da cidade. O atendimento é  na sede do CCZ (Rua Coronel Miranda, nº 18 - Ponta D'Areia - Niterói/RJ) e o agendamento é feito pelo telefone (21) 96955-2180 (Sem Whatsapp).


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O que é Esporotricose?

A esporotricose é uma doença causada por um fungo (Sporotriix schenckii) e que se manifesta geralmente na pele. Vários animais, inclusive o homem, podem contrair a esporotricose. Esse fungo é encontrado na natureza, em vegetais, madeiras e matéria orgânica em decomposição. A doença pode ser adquirida por ferimentos com vegetais e objetos contaminados (“doença das roseiras”), contato com a terra e por mordedura e arranhadura de gatos com a doença.


Nos últimos anos a região metropolitana do Rio de Janeiro vem registrando significante aumento da casuística nos gatos e nas pessoas, caracterizando a princípio, uma epizootia e uma epidemia dessa doença, apresentando um tipo de transmissão peculiar, evidenciada pela ocorrência dos casos humanos estarem relacionados a presença ou contato com gatos doentes. As outras formas de contaminação das pessoas, a princípio, parecem ter menor importância nesse cenário. 

ESPOROTRICOSE NO HOMEM – Na maioria das vezes, surge uma lesão avermelhada que lembra uma picada de inseto no local do traumatismo, que pode desaparecer ou aumentar de tamanho e ainda, pode vir acompanhada de outras lesões enfileiradas. Pode também causar dores nas articulações, febres e outros sintomas sistêmicos. A forma mais comum de manifestação é a cutaneolinfática.  Em caso de suspeitas, o usuário da rede pública de saúde de Niterói deve procurar a unidade do Programa Médico de Família onde está cadastrado para obter uma referência ao serviço de dermatologia da rede. No caso de usuário do sistema privado, procurar um dermatologista. O tratamento, apesar de um pouco demorado, alcança a cura.




ESPOROTRICOSE NO GATO – Os gatos são os animais domésticos mais sensíveis a esporotricose. A esporotricose felina é notória pelo seu potencial de transmitir a infecção ao homem. A transmissão está atribuída a arranhões e mordidas. Os gatos podem ter entre as unhas restos vegetais com o fungo e transmitir a infecção a outros gatos quando brigam. A doença se inicia com o aparecimento de feridas na face e nos membros, que progridem para o restante do corpo. Quanto aos cães, não há importância epidemiológica na transmissão da doença.


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

LEGISLAÇÃO




Clique no link para visualizar e baixar o documento em PDF:


LEI 726, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1988
Dispõe sobre o controle de populações animais e sobre a prevenção e o controle de zoonoses no município de Niterói, e dá outras providências.

LEI Nº 2564, DE 25/06/2008
Dispõe sobre o código sanitário do município de Niterói.

LEI Nº 2965, DE 26/06/2012
Altera a Lei Municipal 726, de 28 de dezembro de 1988.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Educação em Saúde orienta pais sobre piolhos



O setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde, do Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, realizou nesta última quinta-feira (04/09) palestra sobre pediculose no Núcleo Avançado de Educação Infantil Ângela Fernandes, bairro Cafubá.  A atividade teve como propósito sensibilizar os pais dos alunos sobre a importância da prevenção e, principalmente, do tratamento no que diz respeito à infestação de piolhos (pediculose) em seus filhos.  Após ouvir relatos dos participantes, a agente Rita de Cássia Oliveira falou das características, ciclo de vida e hábitos do inseto, e orientou sobre medidas para se evitar a proliferação do mesmo no ambiente familiar e escolar. O diálogo educativo contou ainda com a parceria do Médico de Família do Cafubá.  



sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Formatura de capacitação dos agentes do CCZ




Nesta sexta-feira (05/09), agentes do Centro de Controle de Zoonoses e de Doenças de Transmissão Vetorial, do Departamento de Vigilância Sanitária de Niterói, receberam certificados de capacitação do Programa de Proteção Comunitária, da Secretaria Municipal de Defesa Civil.  O objetivo do programa foi treinar os servidores para atuarem preventivamente em situações de desastres naturais, detectando possíveis problemas nas áreas de trabalho e comunicando aos órgãos competentes.  A cerimônia de formatura foi realizada no Teatro Popular de Niterói e contou com a presença do Vice-prefeito Axel Grael. 









Agentes do CCZ participam de aula prática no Morro do Mic



Nessa quinta-feira (04/09), agentes do Centro de Controle de Zoonoses e de Doenças de Transmissão Vetorial, do Departamento de Vigilância Sanitária de Niterói, participaram de uma aula prática de prevenção a desastres no Morro do Mic, bairro da Ilha da Conceição. 


A aula foi realizada pelo Cabo /Instrutor da Defesa Civil Baldez e pelo Agente de Defesa Civil Estevão Escudeiro, e faz parte do Programa Permanente de Proteção Comunitária da Subsecretaria Municipal de Defesa Civil.  O objetivo foi capacitar os servidores para atuarem preventivamente em situações de desastres naturais, detectando possíveis problemas nas áreas de trabalho e comunicando aos órgãos competentes.  


A partir da observação empírica do ambiente, os agentes, conduzidos pelo Cabo /Instrutor, puderam identificar algumas situações de risco no local, tais como:  canalizações externas quebradas sujeitas a entupimentos; “lixão” no alto do morro, possibilitando infiltrações e deslizamentos; e taludes de casas rachadas, favorecendo eventual queda da construção.


A atividade contou ainda com a presença do Diretor do Centro de Controle de Zoonoses Francisco de Faria Neto, o Chefe do Laboratório de Zoonoses Almir Medeiros, o Chefe do Serviço de Controle de Vetores Fernando Conceição, e o Chefe do Setor de Controle Ambiental Cláudio Moreira.  Estes três últimos, também do CCZ.