segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O que é a Raiva ?


Criado em 24/11/14  -  Atualizado em 28/07/20

Conceito:

A raiva, também conhecida como hidrofobia, é uma doença infecciosa aguda que leva à morte.  Causada por um vírus, é caracterizada por sintomatologia nervosa que acomete animais e seres humanos.

Pode acometer todas as espécies de mamíferos, incluindo o homem, sendo seu prognóstico fatal em praticamente todos os casos.

É uma zoonose (antropozoonose) que tem como hospedeiro, reservatório e transmissor, o animal que, dependendo da situação, transmite a doença aos humanos através da mordedura, arranhadura ou lambedura.

O cientista Louis Pasteur conseguiu isolar o vírus em 1881, inoculando coelhos por via intracerebral, e preparou a primeira vacina antirrábica em 1884.


Agente etiológico:





O agente infeccioso é o vírus da raiva, da família Rhabdoviridae e pertencente ao gênero dos Lissavirus.






Reservatório

O vírus rábico pode infectar todos os mamíferos. Didaticamente podemos dividir a doença em ciclos de transmissão conforme os principais reservatórios da raiva encontrados no Brasil, a seguir:

-  ciclo aéreo, que envolve os morcegos hematófagos e não hematófagos;

- ciclo rural, representado pelos animais de produção;

-  ciclo urbano, relacionado aos cães e gatos;

-  ciclo silvestre terrestre, que engloba os saguis, cachorros do mato, raposas, guaxinim, macacos entre outros animais selvagens.



Modo de transmissão

A transmissão da raiva ao homem se dá pela penetração do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura, arranhadura, lambedura de mucosas. O vírus penetra no organismo, multiplica-se no ponto de inoculação, atinge o sistema nervoso periférico e, posteriormente, o sistema nervoso central (sentido centrifugo). A partir daí, dissemina-se para vários órgãos e glândulas salivares, onde também se replica (sentido centrípeto) e é eliminado pela saliva das pessoas ou animais enfermos. 

O período de incubação é variável entre as espécies, desde dias até anos, com uma média de 45 dias no ser humano, podendo ser mais curto em crianças. O período de incubação está relacionado à localização, extensão e profundidade da mordedura, arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal infectado; da proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos; concentração de partículas virais inoculadas e cepa viral.


Sintomas nos humanos

O homem recebe o vírus da raiva através do contato com a saliva do animal enfermo. Isto quer dizer que, para ser inoculado, não precisa necessariamente ser mordido - basta que um corte, ferida, arranhão profundo ou queimadura em sua pele entrem em contato com a saliva do raivoso. Independente da forma de penetração, o vírus se dirige sempre para o sistema nervoso central. O tempo de incubação, porém, varia com a natureza do vírus, o local da inoculação e a quantidade inoculada. Se o ponto de contágio tiver sido a cabeça, o pescoço ou os membros superiores, o período de incubação será mais breve, porque o vírus atingirá a região predileta com maior rigidez. A partir daí, o vírus migra para os tecidos, mas sobretudo para as glândulas salivares, de onde é excretado juntamente com a saliva. 

Após o período de incubação, surgem os sinais e sintomas clínicos inespecíficos (pródromos) da raiva, que duram em média de 2 a 10 dias. Nesse período, o paciente apresenta:
  • mal-estar geral;
  • pequeno aumento de temperatura;
  • anorexia;
  • cefaleia;
  • náuseas;
  • dor de garganta;
  • entorpecimento;
  • irritabilidade;
  • inquietude;
  • sensação de angústia.
Podem ocorrer linfoadenopatia, hiperestesia e parestesia no trajeto de nervos periféricos, próximos ao local da mordedura, e alterações de comportamento.


Quais são as complicações da raiva no homem?

A infecção da raiva progride, surgindo manifestações mais graves e complicadas, como:
  • ansiedade e hiperexcitabilidade crescentes;
  • febre;
  • delírios;
  • espasmos musculares involuntários, generalizados, e/ou convulsões.

Espasmos dos músculos da laringe, faringe e língua ocorrem quando o paciente vê ou tenta ingerir líquido, apresentando sialorreia intensa (“hidrofobia”).

Os espasmos musculares evoluem para um quadro de paralisia, levando a alterações cardiorrespiratórias, retenção urinária e obstipação intestinal. Observa-se, ainda, a presença de disfagia, aerofobia, hiperacusia e fotofobia.

IMPORTANTE: O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação de quadro comatoso e a evolução para óbito. O período de evolução do quadro clínico, depois de instalados os sinais e sintomas até o óbito, é, em geral, de 2 a 7 dias.


Sintomas nos animais


Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos e persiste durante toda a evolução da doença (período de transmissibilidade). A morte do animal acontece, em média, entre 5 e 7 dias após a apresentação dos sintomas.


Não se sabe ao certo qual o período de transmissibilidade do vírus em animais silvestres. Entretanto, sabe-se que os quirópteros (morcegos) podem albergar o vírus por longo período, sem sintomatologia aparente.

A raiva pode apresentar vários sinais clínicos, tornando-se difícil diferenciar de outras síndromes nervosas aguda progressivas. Os sinais podem incluir alterações de comportamento, depressão, demência ou agressão, dilatação da pupila, fotofobia (medo do claro), incordenação muscular, mordidas no ar, salivação excessiva, dificuldade para engolir devido à paralisia da mandíbula, déficit múltiplo de nervos cranianos, ataxia e peresia dos membros posteriores progredindo para paralisia. 

Neste estágio o animal para de comer e beber. O estágio paralítico pode durar de um a dois dias, seguido de morte por parada respiratória. O período de incubação, a partir da mordida até o início dos sinais clínicos, é variável, podendo ser de duas semanas a seis meses. Mas a partir do momento em que sejam vistos os sinais neurológicos, a doença é rapidamente progressiva, com a morte ocorrendo dentro de sete dias, na maioria dos animais. Mordidas na face, cabeça e pescoço resultam em períodos de incubação mais curto.


Como é feito o tratamento da raiva?

A raiva é uma doença quase sempre fatal, para a qual a melhor medida de prevenção é a vacinação pré ou pós exposição. Quando a profilaxia antirrábica não ocorre e a doença se instala, pode-se utilizar um protocolo de tratamento da raiva humana, baseado na indução de coma profundo, uso de antivirais e outros medicamentos específicos.

Entretanto, é importante salientar que nem todos os pacientes de raiva, mesmo submetido ao protocolo sobrevivem.


Medidas de prevenção

No caso de agressão por parte de algum animal, a assistência médica deve ser procurada o mais rápido possível. Quanto ao ferimento, deve-se lavar abundantemente com água e sabão e aplicar produto antisséptico.

O esquema de profilaxia da raiva humana deve ser prescrito pelo médico ou enfermeiro, que avaliará o caso indicando a aplicação de vacina e/ou soro. Nos casos de agressão por cães e gatos, quando possível, observar o animal por 10 dias para ver se ele manifesta doença ou morre.

IMPORTANTE: Caso o animal adoeça, desapareça ou morra nesse período, informar o serviço de saúde imediatamente.

A vacinação anual de cães e gatos é eficaz na prevenção da raiva nesses animais, o que consequentemente previne também a raiva humana.

Deve-se sempre evitar de se aproximar de cães e gatos sem donos, não mexer ou tocá-los quando estiverem se alimentando, com crias ou mesmo dormindo.


Nunca tocar em morcegos ou outros animais silvestres diretamente, principalmente quando estiverem caídos no chão ou encontrados em situações não habituais.


O que fazer quando agredido por um animal, mesmo se ele estiver vacinado contra a raiva

  • Lavar imediatamente o ferimento com água e sabão;
  • Procurar com urgência o Serviço de Saúde mais próximo;
  • Não matar o animal, e sim deixá-lo em observação durante 10 dias, para que se possa identificar qualquer sinal indicativo da raiva;
  • O animal deverá receber água e alimentação normalmente, num local seguro, para que não possa fugir ou atacar outras pessoas ou animais;
  • Se o animal adoecer, morrer, desaparecer ou mudar de comportamento, voltar imediatamente ao Serviço de Saúde;
  • Nunca interromper o tratamento preventivo sem ordens médicas;
  • Quando um animal apresentar comportamento diferente, mesmo que ele não tenha agredido ninguém, não o mate e procure o Serviço de Saúde.

A situação da raiva no Brasil

Com a intensificação das ações de vigilância e controle da raiva canina e felina nos últimos 30 anos, o Brasil alcançou significativa redução nas taxas de mortalidade por raiva humana, com o predomínio de casos em caráter esporádicos e acidentais (Figura 1).




Fonte: SVS/MS. Atualizado em 13/05/2020


No período de 2010 a 2020, foram registrados 38 casos de raiva humana, sendo que em 2014, não houve caso.

Desses casos, nove tiveram o cão como animal agressor, vinte por morcegos, quatro por primatas não humanos, quatro por felinos e em um deles não foi possível identificar o animal agressor.

Em 2015, os dois casos de raiva humana no Brasil, ocorreram na Paraíba, transmitido por gato, identificação variante de morcego, e o outro no Mato Grosso do Sul, pela variante 1, típica de cães. Esse caso no Mato Grosso do Sul, ocorreu em razão da epizootia canina nos municípios de Corumbá e Ladário, a partir da introdução de animal positivo pela fronteira com a Bolívia. Em 2016 foram notificados dois casos de raiva humana, um em Boa Vista/RR, transmitido por felino infectado com a variante 3 (transmissão secundária) e um caso em Iracema/CE por morcego (Desmodus rotundus), também pela variante 3.

Em 2017, foram registrados seis casos de raiva humana, todos pela variante 3 de morcegos hematófagos (Desmodus rotundus), sendo que cinco deles em razão de agressões diretas por morcegos - três deles ocorreram em adolescentes de uma mesma família, residentes em uma reserva extrativista no município de Barcelos, estado do Amazonas, os outros dois casos ocorreram na Bahia e Tocantins.  O sexto caso se ocorreu em Pernambuco, após agressão de um gato de rua infectado com a variante 3, demonstrado a importância dos animais doméstico como transmissores secundários da raiva (“spillover”).

No ano de 2018, foram registrados 11 casos de raiva humana no Brasil. Destes, 10 relacionados a um surto em área ribeirinha do município de Melgaço, no estado do Pará, onde 9/10 eram menores de 18 anos e todos com histórico de espoliação por morcegos e sem realização de profilaxia antirrábica pós-exposição. E o decimo primeiro caso registrado, foi um homem morador do estado do Paraná, mas que foi espoliado por morcego em Ubatuba, no estado de São Paulo e buscou atendimento e realização de profilaxia antirrábica 12 dias após exposição.

No ano de 2019, foi registrado 1 caso de raiva humana no Brasil, no município de Gravatal /SC, transmitido por felino infectado com variante 3. Em 11 de março de 2020, foi notificado 1 caso suspeito de raiva humana no Brasil, em um adolescente de 14 anos, no município de Angra dos Reis/RJ, transmitido por morcego infectado com variante 3, confirmado por meio de exames laboratoriais em 20 de março. O paciente começou a apresentar os primeiros sintomas em aproximadamente, um mês após o acidente com o morcego, ocorrido no final do mês de janeiro. Segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro – SES/RJ, após o acidente, o paciente foi em busca de atendimento, sendo prescrita a profilaxia completa (soro + vacina), no entanto, recebeu apenas a dose de soro. O paciente foi internado no início do mês março em estado grave, com sintomatologia compatível com a raiva, havendo piora dos sintomas. Apesar de ter sido submetido ao protocolo de tratamento de raiva humana no Brasil (Protocolo de Recife), evoluiu para óbito em 30 de março de 2020.




Fonte:SVS/MS. Atualizada em 20/05/2020

Deve-se salientar que desde 2016 os casos de raiva em cães e gatos têm sido identificados como variante 3 de morcegos hematófagos e da variante compatível com canídeos selvagens. Em 2015, na fronteira do Brasil com a Bolívia, ocorreu uma epizootia canina nos municípios de Corumbá e Ladário e um óbito humano, transmitido por cão pela variante 1, que circula na Bolívia. Em 2018 dos 11 casos de raiva canina e felina registrados, 09 tiveram a identificação de variantes, sendo que 33% por variantes de canídeos selvagens e 67% por variantes 3. Em 2019 foram registrados 23 casos de raiva canina e felina, sendo que 12 foram causados por variante 3, 6 por canídeos silvestres e 5 aguardam confirmação. Em 2020, até o momento, houve 1 registro de casos de raiva em cães, cuja variante está sendo investigada. Não houve registro de raiva em gatos.


Profilaxia Antirrábica Humana

A garantia da profilaxia adequada e oportuna é um desafio para a vigilância da raiva no Brasil. Em 2016, em razão de atrasos nas entregas dos imunobiológicos, os estados priorizaram as atividades de profilaxia pós-exposição, resultando numa queda no número de notificações de pré-exposição.

No ano de 2017, a partir da regularização das entregas da vacina e frente as evidências apresentadas, a SVS reviu as orientações referentes ao esquema de vacinação antirrábica humana pós-exposição, com a alteração de 5 doses de vacina para 4 doses, conforme a Nota Informativa nº 26-SEI/2017-CGPNI/DEVIT/SVS/MS, de 17 de julho de 2017.

Nos anos de 2007 a 2019, 81,70% das mais de 7,5 milhões de notificações de atendimento profilático antirrábico humano pós-exposição, foram em decorrência de agressões envolvendo cães domésticos, e apenas 0,70% por morcegos. Considerando o cenário epidemiológico do Brasil, especialmente, em relação a raiva humana, é necessário uma valorização da observação de cães e gatos agressores como medida de vigilância, antes da indicação de vacina/ soro + vacina como medida profilática imediata.



AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES DE NITERÓI PARA A PREVENÇÃO E CONTROLE DA RAIVA (17/06/2020)

Além da vacinação de cães e gatos na campanha anual e nos postos fixos (Campo de São Bento,  Horto do Barreto e na própria sede), o CCZ realiza as seguintes atividades:

1) Bloqueio de focos da doença.
2) Vigilância Passiva (recolhimento e encaminhamento para os laboratórios de referência morcegos, saguis, cães, gatos e outros animais mortos ou suspeitos de raiva).
3) Mapeamento e geoprocessamento dos casos de raiva e da presença de possíveis abrigos de morcegos hematófagos.
4) Orientação à população nos casos de reclamações sobre a presença de morcegos nos imóveis (forros, árvores, etc).
5) Acompanhamento por dez dias no caso de cães ou gatos envolvidos em acidentes (mordeduras ou arranhaduras com pessoas).
6) Educação em Saúde (principalmente em escolas).
7) Estudos e publicações sobre o assunto em eventos e periódicos científicos.


Fontes:  
FIOCRUZ      
Instituto Pasteur (SP)      
Ministério da Saúde    
Centro de Controle de Zoonoses de Niterói/RJ

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A Zona Norte II no combate à dengue e à chikungunya



Nesta terça-feira (18/11) o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) participou do evento “A Zona Norte II no combate à dengue e à chikungunya” promovido pelo Comitê de Combate à Dengue da Regional Norte II na Praça Vereador José Vicente Sobrinho, bairro Engenhoca.  O objetivo foi intensificar as ações educativas de controle e prevenção às doenças na área de abrangência da regional, que envolve as imediações da Engenhoca, Barreto, Tenente Jardim e Baldeador.

Agentes realizaram abordagem corpo a corpo da população para prestar informações e orientações, além de distribuir panfletos e revistas.  Na praça foi montado um estande educativo onde os visitantes puderam observar maquetes ilustrativas que mostram o ambiente certo e o errado para a proliferação do mosquito numa residência.  Cartazes com desenhos feitos pelos alunos da escola Meu Cantinho Ecológico foram expostos no espaço.

Participaram do evento a coordenação do Serviço de Controle de Vetores; a Administração Regional da Engenhoca; as unidades básicas de saúde da Engenhoca e do Morro do Castro; unidades do Programa Médico de Família Nova Brasília, Leopoldina e Maruí; e a Policlínica Regional da Engenhoca.
















Mutirão da campanha “Niterói: Todos juntos contra a dengue" no Caramujo

Neste sábado (15/11) foi a vez do bairro Caramujo receber o mutirão intersetorial de combate à dengue, como parte das ações estratégicas da campanha “Niterói: Todos juntos contra a dengue".  O objetivo é intensificar as ações de controle e prevenção à doença no município.

Agentes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) percorreram o Morro da Igrejinha para a realização de visitas domiciliares, inspeção de terrenos baldios e outros espaços, a fim de identificar e eliminar possíveis focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.  Funcionários da Companhia de Limpeza Urbana de Niterói (CLIN) recolheram objetos que pudessem servir como criadouros do inseto.

Além da parte operacional houve reforço das ações educativas, com abordagem corpo a corpo da população para orientações e distribuição de panfletos e revistas.  Na praça principal do bairro foi montado um estande educativo onde as pessoas puderam observar maquetes que mostram o ambiente certo e o errado para a proliferação do mosquito, e receber materiais informativos.

Participaram do evento o diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) Francisco de Faria Neto; o chefe do Serviço de Controle de Vetores, Fernando Conceição; o Vice Presidente de Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família (VIPACAF), Gustavo Rodrigues; representantes da Fundação Municipal de Educação, da Guarda Municipal e da Associação de Moradores. 









terça-feira, 18 de novembro de 2014

Escolas participam do Projeto Promoção do Ambiente Saudável


A Unidade Municipal de Educação Infantil Vinícius de Moraes, bairro Sapê, e o Colégio Gomes Pereira, bairro Largo da Batalha, participaram neste semestre do Projeto Promoção do Ambiente Saudável promovido pelo Centro de Controle de Zoonoses - através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC).  O objetivo é gerar ampliação do conhecimento acerca do ambiente em que cada aluno está inserido, promovendo a qualidade de vida e a sustentabilidade.  

Na UMEI Vinicius de Moraes iniciou-se com atividades de palestras sobre pediculose para os pais (01/09) e higiene pessoal para os alunos (22 e 23/09);  posteriormente, capacitação sobre pediculose para os professores (24/09).  As professoras confeccionaram cartazes sobre pediculose com os alunos e colocaram em exposição na Policlínica Regional do Largo da Batalha na semana de 03 a 07 de novembro, conforme solicitação da chefia de vigilância em saúde.

No Colégio Gomes Pereira foram realizadas palestras para turmas de alunos do ensino fundamental (1º ao 5º anos) multiplicadores sobre os temas:  Higiene Pessoal (04/08), Recursos Naturais: água, solo e ar (ministrada pelo chefe de vigilância ambiental do CCZ, Cláudio Moreira, em 06/08),  Influenza A (07/08), Dengue (14/10) e Roedores (16/10). Cada turma foi responsável pela apresentação de um tema às demais turmas da escola, utilizando como metodologia confecção de cartazes, jogos interativos e explanação temática.  A culminância ocorreu em 05 de novembro, com atividades de panfletagem, palestras e exposição de cartazes para usuários e funcionários também da Policlínica Regional do Largo da Batalha

Em ambas as unidades de ensino o projeto foi desenvolvido pela agente Patrícia Oliveira.



Capacitação de professores na UMEI Vinicius de Moraes








Colégio Gomes Pereira - culminância do projeto na Policlínica do Largo da Batalha














segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Prefeitura inicia a campanha “Niterói: Todos juntos contra a dengue"



Neste sábado (08/11), a prefeitura deu início à campanha “Niterói: Todos juntos contra a dengue”.  Vital Brazil foi o bairro escolhido para receber a primeira ação da campanha, uma vez que apresenta um dos maiores índices de infestação do mosquito, de acordo com o último Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado em outubro no município.  

O evento ocorreu na Policlínica Regional Sérgio Arouca e teve como objetivo intensificar as ações de combate e prevenção à doença.  O Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses - através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) -  promoveu estandes educativos para sensibilizar as pessoas sobre a importância da prática efetiva da prevenção.  Por meio de maquetes e panfletos, agentes prestaram informações e orientações sobre a melhor maneira de se combater os focos do mosquito no ambiente de convívio. 













terça-feira, 4 de novembro de 2014

Prefeitura lança a campanha “Niterói: Todos juntos contra a dengue."

dengue
Nesta segunda-feira (03/11), a prefeitura lançou a campanha “Niterói: Todos juntos contra a dengue.”, que tem como objetivo intensificar as ações de combate e prevenção à doença no município.  A reunião, na prefeitura da cidade, contou com a participação das secretarias municipais de Conservação e Serviços Públicos, de Saúde, de Educação, Ciência e Tecnologia, de Ordem Pública, e a Companhia de Limpeza Urbana de Niterói (CLIN). 

Entre as principais ações da campanha, estão os mutirões, que serão realizados todos os sábados em locais apontados pelo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) como áreas de maior infestação do mosquito.  Serão realizadas também ações educativas através de palestras e atividades em escolas, orientando pais e alunos a como se prevenir e combater a doença.

O Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses fará reforço dos mutirões intersetoriais - reunindo agentes que fazem a visitação em residências, prevenindo e combatendo possíveis focos do mosquito da dengue -, além de ações educativas nas escolas e comunidades através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC). 

O primeiro bairro da cidade a receber o mutirão da campanha será o Vital Brazil no próximo sábado (08/11).

Mais informações, acesse os links:



Fonte:  www.niteroi.rj.gov.br/

sábado, 1 de novembro de 2014

Niterói anuncia estratégia para combater a dengue.



Com o objetivo de intensificar as ações de combate e prevenção à dengue no município, nesta segunda-feira (03/11) prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, e a secretária municipal de Saúde, Solange Oliveira, lançam a campanha “Niterói: Todos juntos Contra Dengue”.  O evento será no auditório da prefeitura às 16h.

Mais informações, acesse o link:



CCZ participa da Semana Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho da CLIN.


Nesta quinta e sexta-feira (30 e 31/10) o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) participou da Semana Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho, promovida pela Companhia de Limpeza Urbana de Niterói (CLIN) em sua sede no bairro de São Lourenço.  A SIPAT teve como objetivo divulgar, orientar e promover a prevenção de acidentes, segurança e saúde no trabalho.

O CCZ atuou com seu estande educativo sobre zoonoses e doenças de transmissão vetorial, onde desenvolveu  explanação temática, exposição de maquetes e distribuição de material informativo.  Os agentes Antônio Pessoa, Cristina Crisóstomo e Hugo Costa prestaram informações e orientações sobre dengue, roedores, pombos, raiva, entre outras, com o propósito de sensibilizar os visitantes sobre a importância da prática de medidas preventivas para se evitar a proliferação de doenças.

O evento contou ainda com a participação de instituições como Instituto Vital Brazil, Universo, Estácio de Sá, Defesa Civil, Avon, Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) e SESC.