terça-feira, 12 de maio de 2015

Profissionais da Saúde participam de capacitação sobre Febre Maculosa




Com o objetivo de receber subsídios informativos e atuais para o controle da febre maculosa (doença causada pelo carrapato) em Niterói, profissionais de saúde que atuam no Centro de Controle de Zoonoses e no Programa Médico de Família participaram, nesta segunda-feira (11/05), de uma capacitação promovida pela Secretaria de Estado de Saúde/RJ através do Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (LACEN).

A ação educativa foi ministrada pela bióloga entomóloga Maria Estela Barros, responsável de vetores de riquetsioses da Gerência de Pesquisa em Antropozoonoses Máximo da Fonseca – GPA/LACEN/SESRJ.  Segundo Estela, os locais de incidência da doença tem se modificado nos últimos anos:  “A febre maculosa não é mais uma doença com padrão rural, tem ocorrido casos em áreas urbanas, por isso precisamos estar informados e vigilantes.”  

Realizada no auditório da Câmara dos Diretores Lojistas de Niterói, Centro, a capacitação segue com atividades teóricas e práticas de campo até a próxima quinta-feira (14/05). 


A febre maculosa

A febre maculosa brasileira (FMB) é uma doença infecciosa, febril aguda, de gravidade variável, cuja apresentação clínica pode variar desde as formas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. É causada por uma bactéria do gênero Rickettsia (Rickettsia rickettsii), transmitida por carrapatos, caracterizando-se por ter início abrupto, com febre elevada, cefaléia e mialgia intensa e/ou prostração, seguida de exantema máculo-papular, predominantemente nas regiões palmar e plantar, que pode evoluir para petéquias, equimoses e hemorragias. O tratamento precoce é essencial para evitar formas mais graves da doença.

De acordo com dados epidemiológicos do Ministério da Saúde, a maior concentração de casos é verificada nas regiões Sudeste e Sul, onde de maneira geral ocorre de forma esporádica. O estado do Rio de Janeiro registra 77 casos de 1997 a 2014.  No município de Niterói houve apenas um caso em 2010.

A doença acomete a população economicamente ativa (20-49 anos), principalmente homens, que relataram a exposição a carrapatos, animais domésticos e/ou silvestres ou frequentaram ambiente de mata, rio ou cachoeira. Verifica-se que o período de maior incidência é entre abril e outubro, no qual se observa maior densidade de ninfas de carrapatos, podendo variar de região para região.







Colaboração:  Fábio Vilas Boas e Cíntia Santos
Fonte de parte do texto "Febre Maculosa":  Ministério da Saúde

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