terça-feira, 19 de janeiro de 2016

CCZ capacita 200 agentes comunitários para combater o mosquito Aedes aegypti




O Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), promoveu a capacitação de 200 agentes comunitários de saúde do município para que possam atuar no enfrentamento do Aedes aegypti.  O objetivo é somar esforços na luta para prevenção e controle do mosquito – transmissor dos vírus causadores da dengue, febre de chikungunya e zika – na cidade.

A atividade ocorreu na última semana (12 a 15/01) no auditório do Núcleo de Ensino Permanente e Pesquisa (NEPP), Centro.  Consistiu na realização de duas palestras – a primeira sobre o mosquito e como ele age na propagação do vírus, e a segunda sobre arboviroses, destacando-se dengue, zika e a febre de chikungunya. Na capacitação, os agentes aprenderam sobre o ciclo de reprodução do mosquito, hábitos, locais prováveis de proliferação e também aprofundaram os conhecimentos sobre as três doenças transmitidas pelo vetor.





Os agentes que participaram da capacitação compõem as equipes do Programa Médico de Família, realizando visitas domiciliares, sendo o elo entre as equipes e as famílias que residem na área de atuação das PMF’s. Em Niterói, 29 módulos do programa integram a rede de saúde municipal.

Para Maria da Glória Moreira, coordenadora do IEC, a atuação dos ACS’s é um reforço importante não apenas durante o período de maior incidência de casos, mas permanente, devido à proximidade que estes profissionais têm junto a cada comunidade: “Acreditamos que a prevenção é essencial para a redução do número de casos dessas doenças, e o trabalho conjunto entre os agentes  e a população pode ajudar a mudar o quadro”.

Casos na Cidade
De janeiro a 4 de dezembro do ano passado, foram notificados 488 casos de dengue e dois de zika em Niterói. O município não registrou casos de chikungunya. Dados do Ministério da Saúde divulgados em novembro mostraram que 1,1% dos domicílios da cidade tinham focos do mosquito. O risco de epidemia é alto quando o índice é maior que 4%. Os bairros de Viradouro, Cachoeira e Vital Brazil apresentaram a maior concentração de criadouros.







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