quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

CCZ realiza palestra sobre febre amarela no Bom Dia Saúde





Na manhã do último sábado (24/02), o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – realizou a palestra ‘Febre Amarela e Outras Arboviroses: Como Evitar?’ no evento Bom Dia Saúde, no Quiosque Maza, praia de Camboinhas.

O evento, promovido pela clínica SEACOR, reuniu cerca de 50 pessoas, entre pacientes e não pacientes, interessadas em melhorar a qualidade de vida.

O objetivo da palestra foi alertar sobre os perigos à saúde causados pelas principais arboviroses de interesse em saúde pública no momento – dengue, zika e chikungunya e febre amarela urbana –, destacando informações sobre esta última doença, em virtude dos recentes surtos no país.

Ministrada pela coordenadora do IEC, Maria da Glória Moreira, a exposição teórica interativa incluiu apresentação de slide-show e vídeo.  Em debate, os tópicos: arboviroses e seus sintomas, a importância da vacinação contra a febre amarela, a desmistificação da questão equivocada da relação dos macacos com a transmissão direta da febre amarela em humanos, características dos mosquitos transmissores, principais medidas de prevenção e combate aos possíveis criadouros do vetor comum (Aedes aegypti). 

“O evento foi um sucesso, super organizado. Público interessado e participativo”, avaliou a palestrante.










sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Entenda o papel de cada inseto na transmissão da febre amarela


Dados do Ministério da Saúde mostram que o país contabiliza, de julho de 2017 a fevereiro de 2018, 164 mortes por febre amarela, com 545 casos confirmados e 422 em investigação. Até o momento, todas as notificações estão associadas ao ciclo silvestre da doença, afetando pessoas que contraíram o vírus em áreas de mata ou em suas proximidades. Segundo a pasta, os casos de infecção em área urbana não ocorrem no Brasil desde 1942. Uma das diferenças centrais entre as duas formas de aquisição da infecção está nos mosquitos que transmitem o vírus da febre amarela em cada ambiente, como explicam pesquisadoras do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).




Enquanto nas florestas insetos dos gêneros Haemagogus e Sabethes disseminam o agravo, nas cidades, o Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya, tem potencial de transmissão. Em testes de laboratório, foi comprovada a capacidade de mosquitos Aedes do Rio de Janeiro, Manaus e Goiânia na transmissão de linhagens do vírus que circulam no Brasil e na África. Os especialistas ressaltam a importância de medidas preventivas para evitar a reurbanização da doença.

“Os mosquitos Haemagogus e Sabethes vivem na copa das árvores. Por isso, o alvo preferencial das suas picadas são os macacos, que compartilham o mesmo habitat”, relata Dinair Couto, pesquisadora do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários. Assim, no ciclo silvestre da febre amarela, a circulação do vírus é mantida pela interação entre os vetores e os primatas, que são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus: é a partir da picada em primatas infectados que mais mosquitos podem contrair o vírus.

Os símios da América do Sul são muito sensíveis ao vírus da febre amarela. Eles adoecem de forma semelhante aos seres humanos e frequentemente morrem. O óbito de macacos em determinada área é um dos principais indícios de circulação do vírus na floresta. “Nesse ciclo, a infecção humana ocorre de forma acidental. Ao entrar ou se aproximar de uma área de mata onde há epizootia [mortalidade de macacos], as pessoas não vacinadas podem contrair a infecção através de picadas de mosquitos Haemagogus ou Sabethes infectados, que eventualmente descem da copa das árvores para perto do solo. Sem imunidade à doença, elas serão infectadas”, completa Maria Goreti Freitas, pesquisadora do mesmo Laboratório.


Haemagogus leucocelaenus.  Foto: Josué Damacena

Diferentes espécies de mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes podem transmitir a febre amarela em ambientes silvestres. No Brasil, as mais frequentes são Haemagogus janthinomys e Haemagogus leucocelaenus, insetos considerados vetores primários da forma silvestre da doença, uma vez que suas características genéticas, biológicas e comportamentais são favoráveis para a transmissão, tornando-os capazes de desencadear e manter a circulação do vírus. Entre as espécies do gênero Sabethes, as mais comuns são Sabethes chloropterus e Sabethes albiprivus, mosquitos considerados vetores secundários do vírus, pois não são capazes de sustentar a circulação viral isoladamente, mas podem contribuir para a sua manutenção. Os dois gêneros de insetos podem ser encontrados em florestas de Norte a Sul do país.


Hábitos e aparência

Visualmente, Haemagogus e Sabethes são mosquitos bem diferentes. No entanto, seus hábitos apresentam semelhanças. No primeiro grupo, os Hg. leucocelaenus apresentam o tórax coberto de escamas escuras com uma faixa prateada longitudinal na parte superior, enquanto os Hg. janthinomys possuem o tórax coberto de escamas de tonalidade escura, que varia de verde-escuro a azul. “A olho nu, os Haemagogus se parecem com os Aedes, sendo que os Hg. leucocelaenus se assemelham especialmente aos Aedes albopictus por possuírem a mesma listra longitudinal no tórax. A principal diferença é que eles não apresentam listras brancas nas pernas”, destaca Dinair. Por outro lado, os Sabethes chamam atenção pelo colorido metalizado, com tons de violeta, roxo, azul e verde.

Os Haemagogus e Sabethes são estritamente silvestres, sendo que os Sabethes são ainda mais seletivos na sua dispersão. Os vetores se concentram nos locais de vegetação preservada, e os Haemagogus podem ser encontrados ainda na periferia das florestas, nas chamadas franjas da mata, onde os Sabethes geralmente não se aventuram. Hg. leucocelaenus pode voar alguns quilômetros através de desacampados para atingir porções de mata isoladas pela ação do homem. Para se reproduzir, esses insetos colocam seus ovos nos ocos das árvores e em bambus, no acúmulo de água formado nos internódios (as conexões entre trechos do caule). Assim como os Aedes, os Haemagogus não depositam seus ovos diretamente na superfície aquática, mas sim na parede interna do criadouro próximo à lâmina d’água. Quando os ovos são submersos, as larvas eclodem e passam a se desenvolver, se alimentado da matéria orgânica presente na água, até se tornarem pupas. Cerca de sete a dez dias após a eclosão dos ovos, os Haemagogus chegam à fase de mosquitos adultos. Já os Sabethes lançam seus ovos diretamente sobre a superfície da água e chegam à fase adulta quase um mês depois.

Insetos Haemagogus e Sabethes possuem um tempo de vida considerado longo para mosquitos, o que pode favorecer a propagação dos vírus. Observações em laboratório indicam que o tempo de sobrevivência de ambos ultrapassa meses após os insetos atingirem a idade adulta. “Esse fator é importante porque, uma vez infectado, o mosquito permanece portador e capaz de transmitir o vírus da febre amarela durante toda a vida”, diz Dinair.


Comparações com o Aedes

Insetos Haemagogus e A. aegypti compartilham uma vantagem reprodutiva: seus ovos podem permanecer viáveis no ambiente por períodos de seca, até que a chuva abasteça novamente os criadouros com água, contribuindo para o nascimento das larvas. A resistência à dessecação é menor para os Haemagogus – cerca de quatro meses – do que para os A. aegypti – pode chegar a um ano. Ainda assim, segundo as pesquisadoras, o período é longo o suficiente para favorecer a continuidade das espécies em locais com variação na frequência de chuvas. Em contrapartida, os ovos de Sabethes precisam entrar em contato com a água logo após a postura ou perdem a viabilidade.

Ainda no aspecto reprodutivo, os Hg. leucocelaenus possuem uma particularidade: apenas partes dos seus ovos eclode após a primeira submersão em água, enquanto o restante permanece latente, pronto para eclodir em submersões subsequentes. Esse mecanismo faz com que um único lote de ovos dê origem a diversos grupos de mosquitos no decorrer do tempo, favorecendo a sobrevivência da espécie no ambiente por um longo período. Ao mesmo tempo, contribui para a manutenção da circulação do vírus da febre amarela, uma vez que as fêmeas infectadas transmitem o vírus para a prole, em um processo chamado de transmissão transovariana.

A capacidade de percorrer longas distâncias também é um diferencial dos Hg. leucocelaenus. Esses insetos podem alcançar um raio de dispersão de até 6 km, distanciando-se bastante dos seus criadouros. Para comparação, os A. aegypti costumam passar toda a vida adulta perto dos locais onde nasceram. Pesquisas apontam que em ambientes com alta densidade, com casas muito próximas, esses mosquitos voam usualmente num raio de 40 a 50 metros. Já em regiões sem barreiras, como montanhas, praias ou grandes avenidas, eles atingem até 800 metros.

Haemagogus e Sabethes são mosquitos diurnos, assim como os A. aegypti. No entanto, enquanto a espécie urbana prefere picar no começo da manhã e no final da tarde, os vetores silvestres apresentam maior atividade do meio-dia até o pôr do sol, com alguns estudos indicando dois picos: das 12h às 14h e das 16h às 17h. “É interessante observar que esses horários coincidem, muitas vezes, com a atividade humana na mata, tanto para trabalho, quanto para lazer”, comenta Goreti.


Sazonalidade

A presença do vetor não é o único fator necessário para a ocorrência de casos de febre amarela. Para que a doença seja disseminada, é preciso haver também vírus em circulação e indivíduos suscetíveis, que possam ser infectados. Considerando esse tripé, os registros de febre amarela em áreas silvestres costumam ter um caráter sazonal, com ocorrência de surtos maiores em intervalos de cinco a dez anos. Geralmente, os casos acontecem entre dezembro e maio, meses chuvosos em grande parte do Brasil, o que favorece a proliferação dos vetores. Além disso, embora haja registros da doença anualmente, epizootias de maior escala são observadas em intervalos de cinco a dez anos. Isso ocorre porque, após um surto, grande parte dos primatas infectados morre e aqueles que sobrevivem adquirem imunidade para o resto da vida. Com isso, a circulação da doença se torna limitada pela ausência de indivíduos suscetíveis e só volta a crescer conforme o número de macacos jovens, que não tiveram contato com o agravo, aumenta.






Importância da prevenção e a possibilidade de urbanização da doença

“Quando ocorre uma grande epizootia, o risco de casos humanos acontecerem aumenta, pois a circulação do vírus se torna mais intensa. Porém, é importante destacar que, diferentemente dos animais, as pessoas possuem um meio eficaz de se prevenir: a vacina”, enfatiza Dinair. Considerando a área de circulação do vírus, a vacinação de rotina é recomendada em 21 estados brasileiros. A lista de municípios com recomendação de vacina pode ser conferida no site do Ministério da Saúde. Pessoas que vão viajar para estas localidades também devem se vacinar com, pelo menos, dez dias de antecedência.

Além de seguir as recomendações para imunização, é importante intensificar o combate ao A. aegypti nas cidades, para prevenir um possível retorno da forma urbana da febre amarela. Um estudo liderado pelo IOC em parceria com o Instituto Pasteur, na França, demonstrou, em testes de laboratório, que mosquitos fluminenses das espécies Aedes aegypti, Aedes albopictus, Haemagogus leucocelaenus e Sabethes albipirvus são altamente suscetíveis à transmissão das linhagens virais da febre amarela que circulam no Brasil e na África. A competência vetorial dos mosquitos Aedes também foi verificada em Manaus e, em menor grau, em Goiânia. Confira todos os detalhes do estudo.

“Teoricamente, a transmissão do agravo no ambiente urbano pode vir a ocorrer se uma pessoa doente for picada por um A. aegypti. Portanto, combater o mosquito é fundamental para reduzir o risco da reintrodução, assim como para enfrentar a dengue, a zika e a chikungunya”, diz a pesquisadora Goreti Freitas, lembrando que eliminar os criadouros é uma das principais formas de atacar o vetor. “Diferentemente das espécies silvestres, que colocam seus ovos nos ocos das árvores, o A. aegypti prefere os criadouros artificiais, comuns no ambiente urbano. Por isso, é preciso vedar as caixas d’águas, colocar tela nos ralos e guardar adequadamente os objetos que podem acumular água”, orienta ela.


Fonte:  Fiocruz

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

ABANDONAR ANIMAIS É CRIME !




O abandono de animais é crime e, agora, as câmeras de segurança do Campo de São Bento, que são integradas ao Cisp, facilitarão a identificação dos responsáveis pelos animais.

Cães e gatos, muitos deles ainda filhotes, são abandonados diariamente em diferentes pontos da cidade. Além de cruel, a prática é criminosa e passível de multa que varia de R$ 500 a R$ 3,3 mil. Nas últimas semanas, o número de animais encontrados em locais como o Campo de São Bento e outros parques da cidade, aumentou. Por isso, as câmeras de segurança do Campo, que são integradas ao Cisp, serão usadas na identificação dos responsáveis pelos animais e os casos de abandono serão investigados pela Coordenadoria de Proteção Animal (Ceda) de Niterói e pela Polícia Civil.

Ao adotar um animalzinho, planeje-se e tenha certeza de que você poderá cuidar e oferecer tudo que ele precisa. Além de muito carinho, é preciso muita responsabilidade! Lembre-se também que a Prefeitura oferece castração gratuita, o que evita o nascimento de novos filhotes. E caso você tenha um animal que não possa mais manter por qualquer motivo, a melhor opção sempre será a adoção, nunca o abandono.

Castração gratuita de cães e gatos

Guarda Responsável de Animais


Fonte:  Prefeitura de Niterói

sábado, 17 de fevereiro de 2018

17 de fevereiro: Dia Mundial dos Gatos





O Dia Mundial do Gato é comemorado anualmente em 17 de fevereiro.

Esta data foi criada por uma instituição italiana, com o objetivo de ajudar a promover uma campanha contra os maus tratos contra os gatos.

A ideia se espalhou por todo mundo. Diversas ONG’s e instituições de apoio aos animais, aproveitam esta data para promover a adoção de gatos abandonados, que é outra meta essencial.

Mesmo não existindo um Dia do Gato oficial no Brasil, estes animais de estimação são bastante queridos dos brasileiros.

De acordo com censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), existem aproximadamente 22,1 milhões de gatos nas casas do país.



sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

CCZ promove atividade de Sala de Espera na Policlínica do Largo da Batalha




Nesta quinta-feira (15/02), usuários da Policlínica do Largo da Batalha participaram de uma atividade de sala de espera sobre o tema Arboviroses e Vacinação contra a Febre Amarela promovida pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC).

O propósito da ação educativa em saúde foi alertar sobre os perigos à saúde causados pelas arboviroses dengue, zika,  chikungunya e febre amarela urbana.  Como essas doenças tem em comum o mesmo vetor, o Aedes aegypti, é preciso que a população reforce os cuidados para impedir o desenvolvimento de criadouros desse mosquito.

Para isso, Delcir Vieira e Patrícia de Oliveira (CCZ /IEC) desenvolveram um diálogo interativo com o público, nos moldes de palestra-debate, falando sobre quais mudanças de hábitos no cotidiano são necessárias para evitar a proliferação de mosquitos.  Ainda no contexto temático, os agentes ressaltaram a importância da vacinação contra a febre amarela.

Segundo a equipe, a participação das pessoas que aguardavam atendimento e dos funcionários foi ativa e interessada.






quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Arboviroses e vacinação contra a febre amarela são temas de Sala de Espera no PMF Maceió




Arboviroses e vacinação contra a febre amarela foram os temas da atividade de sala de espera realizada pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) para os usuários dos serviços de saúde do Médico de Família do Maceió no dia 08 de fevereiro.  O objetivo foi alertar sobre os perigos à saúde causados por essas doenças – em especial, dengue, zika, chikungunya e febre amarela – e a importância da prevenção. 

A ação educativa foi desenvolvida por meio de bate papo interativo, nos moldes de palestra, e distribuição de panfletos.  A agente Patrícia de Oliveira – do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC /CCZ) - falou sobre as doenças e seus sintomas, características do mosquito transmissor (o Aedes aegypti), principais medidas de prevenção, combate aos possíveis criadouros do vetor, e a importância da vacinação contra a febre amarela.   

As pessoas que aguardavam atendimento participaram ativamente, interagindo com a palestrante: “O usuários demonstraram bastante interesse nas informações sobre métodos de controle e prevenção ao Aedes aegypti. Conhecemos uma mãe e uma filha de dois anos que sofrem com os sintomas da Febre de Chikungunya”, relatou Patrícia.






sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

CCZ participa do evento Plantão Itinerante





Às vésperas do carnaval (08/02) e aproveitando o momento de folia e descontração, a equipe de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) – participou do ‘Plantão Itinerante’ na área ao lado da Estação de Catamarãs, em Charitas.

O evento foi organizado pela equipe do Trabalho Técnico Social (TTS) da Transoceânica – da Empresa Municipal de Moradia Urbanização e Saneamento (EMUSA) e teve como objetivo a humanização das obras que vêm acontecendo na Região Oceânica de Niterói, promovendo a diversidade cultural, o respeito no trânsito e a mobilidade urbana sustentável.

O CCZ /IEC atuou com estande educativo a fim de alertar os participantes quanto às medidas de prevenção e controle do lixo e, em especial, dos recipientes que acumulam água podendo se transformar em criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor dos vírus causadores das doenças dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

As agentes Adriana Heizer e Lílian Barcellos distribuíram material informativo (revistinhas, panfletos e adesivos) e orientaram os participantes sobre as arboviroses acima mencionadas – especialmente a febre amarela, a importância da vacinação e a desmistificação da questão equivocada da relação dos macacos com a transmissão direta da febre amarela em humanos. 

Participaram também do evento a Coordenadoria do Programa Niterói de Bicicleta, o Médico de Família do Preventório, o Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) do Preventório, a Niterói Transporte e Trânsito (NITTRANS), a Coordenadoria de Acessibilidade, entre outras instituições.





 


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Arboviroses é tema de Sala de Espera promovida pelo CCZ no PMF Cantagalo




Nesta segunda-feira (05/02) o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – realizou atividade de sala de espera sobre o tema Arboviroses no Médico de Família Eva Ramos, em Cantagalo.

O objetivo da ação educativa em saúde foi alertar os usuários sobre os perigos à saúde causados pelas arboviroses e a importância da prevenção, destacando as doenças dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

A equipe do IEC desenvolveu bate-papo interativo, informando e orientando as pessoas que aguardavam atendimento sobre quais medidas são necessárias para se evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti (principal transmissor dos vírus causadores dessas arboviroses) no ambiente domiciliar e demais de convívio.  Informações sobre a vacinação contra a febre amarela também estiveram em pauta. Os usuários dos serviços também receberam panfletos e revistinhas educativas.




CCZ promove ação educativa no Projeto Gugu do Badu





Na última quinta-feira (01/02) o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói (CCZ) – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – promoveu ação educativa junto aos integrantes do Projeto Gugu do Núcleo Badu. O objetivo foi alertar acerca dos perigos à saúde causados pelas arboviroses, especialmente as transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti (dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana).

A equipe do IEC, representada por Patrícia de Oliveira, desenvolveu bate papo interativo e distribuição de panfletos na quadra de esportes do bairro onde o grupo se reúne para fazer exercícios físicos habitualmente.  O enfoque principal foi medidas de prevenção e eliminação de possíveis criadouros do mosquito, no entanto, informações sobre as doenças, características do Aedes aegypti e vacinação contra a febre amarela também estiveram em pauta.

“Contamos com o apoio do professor Henrique e do coordenador de núcleo Nazareno Beloclides. O eixo principal foi a prevenção ao Aedes aegypti, porém também falamos sobre a importância da vacina da febre amarela e informamos sobre as mudanças no protocolo para os idosos”, avaliou Patrícia.  






Projeto Gugu

O Projeto Gugu é um dos mais bem sucedidos programas de ginástica e incentivo à qualidade de vida voltados para idosos.

Idealizado e comandado pelo médico ortopedista e professor Carlos Augusto Bittencourt Silva (in memoriam), o Projeto Gugu começou em abril de 1995, na Praia de Icaraí, em Niterói. 

Os núcleos foram surgindo, e o mais interessante é que se propunha simplesmente fazer exercícios físicos, e agora reintegra o idoso à sociedade, melhorando-o sob o aspecto físico, psíquico e social. (Fonte:  http://www.funcab.org/gugu.php)


segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Macacos não transmitem a febre amarela e maltratar ou matar esses animais é crime!





Por conta dos episódios recentes de violência contra micos, saguis e macacos, é importante ressaltar que esses animais não são transmissores da febre amarela: eles são vítimas assim como nós! Ainda assim, 69% dos macacos mortos, somente neste ano, sofreram de violência humana e maus tratos :( Os episódios de animais doentes nos avisa sobre a existência do vírus no local, possibilitando o monitoramento da doença e a intensificação de campanhas de vacinação. Matar esses bichinhos é crime ambiental e também um desserviço à saúde pública, pois sem a detecção dos animais doentes, as medidas de controle não têm indicação de intensificação.

Vale reforçar que a transmissão da febre amarela ocorre quando uma pessoa não vacinada adentra em região de mata e é picada por um mosquito infectado, que vive exclusivamente nas copas das árvores de regiões silvestres. É o mosquito que leva a doença para os centros urbanos, não o macaco. Ah, se por acaso você precisar de orientação e/ou recolhimento desses animais, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói está à disposição diariamente, inclusive nos finais de semana, das 8h às 17h, no telefone (21) 99639-4251 (Sem Whatsapp). Os macacos não são nossos inimigos e sim, aliados no combate à Febre Amarela.


Fonte:  Prefeitura de Niterói

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Niterói vacinou 65 mil pessoas contra a febre amarela em janeiro






A Prefeitura de Niterói vacinou, desde o começo de 2018, 65 mil pessoas contra a febre amarela. A campanha de vacinação contra a doença, que começou no dia 25 de janeiro, com objetivo de reforçar a imunização, segue até o dia 9/2. As doses estão disponíveis em 49 postos de vacinação, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

No ano passado, foram aplicadas 193 mil doses da vacina. De acordo com a secretária de saúde, Maria Célia Vasconcellos, grande parte da população da cidade já está imunizada.

“Atingimos mais de 70% do público alvo vacinado, isso porque nos últimos 10 anos já aplicamos a vacina em mais de 320 mil pessoas. A população está aderindo bem, pois está ciente da importância de se proteger da doença mesmo sem nenhum caso registrado na cidade”, afirmou.

A vacinação está ocorrendo de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, em todas as policlínicas regionais do município (Centro, Santa Rosa, Fonseca, Largo da Batalha, Itaipu, Barreto e Engenhoca); na Policlínica Comunitária de Jurujuba; nas Clínicas Comunitárias da Família da Teixeira de Freitas, Ilha da Conceição, Badu e Várzea das Moças; nos módulos do Programa Médico de Família do Viçoso, Marítimos, Atalaia, Bernardino, Morro do Céu, Ititioca, Ponta d'Areia, Vila Ipiranga, Engenho do Mato, Cantagalo, Sapê, Cafubá I, II e III, Maravista, Matapaca, Caramujo, Jonathas Botelho, Leopoldina, Maruí, Palácio, Preventório I e II, Viradouro, Vital Brazil, Martins Torres, Maceió, Nova Brasília e Grota I e II; nas Unidades Básicas de Santa Bárbara, do Baldeador, Piratininga, Centro, Engenhoca e Morro do Estado; e na Policlínica Naval de Niterói.

Por determinação do Ministério da Saúde, durante o período de campanha, as doses aplicadas serão fracionadas. Os viajantes, crianças de nove meses a dois anos, gestantes e pessoas com condições clínicas especiais receberam doses integrais. Todos que procuraram pela vacina passaram por uma triagem antes de receber a dose. A imunização vai continuar sendo oferecida nas unidades mesmo com o término da campanha.

O Ministério está seguindo a recomendação da Organização Mundial da Saúde e adotou os padrões internacionais da dose única. Ou seja: quem toma a vacina padrão da febre amarela no Brasil está imunizado pelo resto da vida. Quem tomar a vacina fracionada estará protegido por oito anos.

A doença – A febre amarela é transmitida através da picada de mosquitos. Os sinais e sintomas mais comuns da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias. Nas formas mais graves da doença, podem ocorrer icterícia (olhos e pele amarelados), problemas no fígado e nos rins, hemorragia e cansaço intenso.


Postos de vacinação contra febre amarela em Niterói:

Policlínica Regional Dr. Carlos Antônio da Silva 
Rua Jansen de Mello s/nº – São Lourenço
Tel.: 2717-1426 e 2719-0050


Policlínica Regional Dr. Sérgio Arouca
Praça Vital Brazil s/nº – Santa Rosa
Tel.: 2711-2366


Policlínica Regional Dr. Guilherme Taylor March
Rua Desembargador Lima Castro, 238 – Fonseca
Tel.: 2626-4170


Policlínica Regional do Largo da Batalha
Dr. Francisco da Cruz Nunes Rua Ver. Armando Ferreira, 30 - Largo da Batalha
Tel.: 2616-3633 / 2710-7100


Policlínica Regional de Itaipu Assistente Social Maria Aparecida da Costa
Estrada do Engenho do Mato s/nº – Itaipu
Tel.: 2609-6368 / 2709-1579


Policlínica Regional da Engenhoca Dr. Renato Silva 
Avenida João Brasil, s/nº – Engenhoca
Tel.: 2628-8047 / 3603-8874


Policlínica Regional do Barreto João da Silva Vizella
Rua Luiz Palmier, 726 – Barreto
Tel.: 2719-0141 / 2719-6861


Policlínica Comunitária de Jurujuba
Av. Carlos Ermelindo Marins s/nº – Jurujuba
Tel.: 2704-9638 / 2704-9668


Médico de Família do Engenho do Mato
Estrada Irene Lopes Sodré s/nº – Engenho do Mato
Tel.: 2709-5222


PMF Cantagalo – Haidée Santamaria
Estrada Francisco Cruz Nunes s/nº – Cantagalo
Tel.: 2616-5037


PMF Cafubá I
Av.Raúl de Oliveira Rodrigues, s/nº – Cafubá
Tel.: 2619-0757 / 99225-9679


PMF Cafubá II – Ernesto Che Guevara
Rua Vereador Luiz Erthal, Lt. 05, Qd. 69 – Cafubá
Tel.: 2619-5268


PMF Cafubá III – Alberto Ricardo Hatin
Rua Manoel Pacheco de Carvalho 107 – Piratininga
Tel.: 2709-4374


PMF Maravista – Cte. Manoel Piñeiro Lozada
Rua Astor da Costa Menezes, s/nº – Maravista
Tel.: 2709-0360


PMF Matapaca – Abelardo Ramirez
Rua Aurora Ribeiro, nº 5 – Pendotiba
Tel.: 2617-9269


PMF Badu
Av. Nelson de Oliveira e Silva, 63 – Badu
Tel.: 2718-2283


PMF Caramujo
Rodovia Amaral Peixoto, s/nº - Baldeador
Tel.: 2625-946


PMF Sapê
Rua E,  s/nº - Sapê
Tel.: 97691-7231


PMF Jonathas Botelho
Trav. Jonathas Botelho, 133 – Cubango
Tel.: 2710-6367


PMF Leopoldina
Rua George Allan s/nº – Largo dos Barradas – Barreto
Tel.: 2624-0017


PMF Maruí
Rua Monsenhor Raeder, 151 – Barreto
Tel.: 3714-2173


Clínica Comunitária da Família de Várzea Das Moças Dr. Tobias Tostes Machado 
Estrada Velha de Maricá s/nº – Várzea das Moças
Tel.: 3602-8057


Clínica Comunitária da Família da Teixeira de Freitas
Rua Teixeira de Freitas s/nº – Fonseca
Tel.: 99775-3421


CCF Ilha da Conceição
Rua Jornalista Sardo Filho, 196 – Ilha da Conceição
Tel.: 2620-6671


PMF Marítimos
Rua Machado, s/nº - Barreto
Tel.:3703-3265


PMF Viçoso
Estrada Viçoso Jardim, s/nº
Tel.: 2618-8295


PMF Atalaia
Rua Padre José Euger, s/nº – Atalaia 
Tel.:2618-7616


UBS Baldeador – Deputado José Sally
Loteamento Bento Pestana s/nº – Morro do Castro
Tel.: 2624-1224 / 2722-3761


PMF Bernadino
Rua Sá Barreto, s/nº – Fonseca
Tel.:2721-7131


PMF Morro do Céu
Est. Viçoso Jardim, 357 - Caramujo
Tel.: 99641-2165


UBS Piratininga – Dom Luiz Orione
Av. dos Pescadores – Lotes 2,3 e 4 – Piratininga
Tel.: 2618-2654


UBS Santa Bárbara – Adelino de Mendonça e Silva
Rua Jandira Pereira, 625 – Santa Bárbara
Tel: 2627-6303


PMF Ititioca
Rua Vila Costa Monteiro, s/nº - Ititioca
Tel.: 2610-0852


PMF Ponta da Areia
Rua Coronel Miranda, nº 18 - Ponta D'Areia
Tel.: 97198783


PMF Vila Ipiranga
Rua Tenente Ozório, s/nº – Fonseca
Tel.: 2625-3821


PMF Palácio
Rua 11 de Agosto, nº 4 - Ingá

Tel.: 2722-0146 / 96669-9139


PMF Viradouro
Rua Mario Viana, 790 – Viradouro
Tel.: 2711-8369 / 96855-8279


PMF Vital Brazil
Rua João da Lossi – Trav. F, nº 8 – Vital Brazil
Tel.: 2610-1904 / 96863-5799


PMF Preventório I
Travessa Carmita, s/nº - Charitas
Tel.: 2715-4313 / 96687-1055


PMF Preventório II
Av.Quintino Bocaiúva, s/nº - Charitas
Tel: 3701-0161 / 96804-5986


PMF Martins Torres
Rua Martins Torres, 281
Tel.: 97338-6915


PMF Nova Brasília
Rua Professor João Brasil, 1726 – Engenhoca
Tel.: 3706-7519 / 96653-3185


PMF Grota I
Rua Albino Pereira, 615 – São Francisco
Tel.: 2710-1061 / 99365-4086


PMF Grota II
Rua Arcedino Pereira, 335 – São Francisco
Tel.: 2602-2394 / 99353-0002


PMF Maceió
Rua José Bento Vieira Ferreira, s/nº - Largo da Batalha
Tel.: 3611-0918 / 99448-6237

UBS Centro
Rua Visconde de Uruguai, 531 – Centro
Tel.: 2620-8226


UBS Engenhoca
Rua Coronel Guimarães, 724 – Engenhoca 
Tel.:2628-8656


UBS Morro do Estado
Rua Araujo Pimenta, s/nº
Tel.: 2622-1010


Policlínica Naval (Marinha)
Rua Barão de Jaceguaí, 289 – Ponta da Areia




Fonte:  Prefeitura Municipal de Niterói