terça-feira, 29 de dezembro de 2015

CCZ realiza palestra sobre arboviroses para funcionários de empresa de engenharia





Com o objetivo de sensibilizar os funcionários sobre a importância da adoção de medidas preventivas contra o mosquito Aedes aegypti no ambiente de trabalho e domiciliar, o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói – através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC) – realizou palestra sobre arboviroses (dengue, chikungunya e zika) na empresa Oceaneering (Ilha da Conceição), uma fornecedora global de produtos e serviços de engenharia para a indústria de óleo e gás.  Oceaneering Brasil fornece serviços de intervenção submarina para a Petrobras desde 1979.

A atividade foi desenvolvida em 15/12, a convite da empresa, como parte do programa educativo promovido pelo setor de saúde do trabalhador, que ocorre todas as terças-feiras.




Por meio de explanação e exibição de slide-show, os agentes Hugo Costa e Jonas Queiróz buscaram alertar sobre os principais sintomas das três doenças, formas de tratamento e prevenção.  Segundo as orientações, é importante que se reforcem os cuidados contra o mosquito Aedes aegypti, com o uso de repelentes e evitando o acúmulo de água parada no trabalho e em casa.

Os sessenta participantes interagiram ativamente, mostrando-se interessados na temática, apresentando dúvidas e questionamentos. Muitos se disseram preocupados com a possível relação da síndrome de Guillain-Barré com a doença zika; e alguns até assustados com o recente aumento do número de casos de microcefalia, que podem ter sido causados pelo zika vírus.  




A oportunidade de troca de informações e esclarecimentos foi bastante proveitosa.  Ao final, a plateia agradeceu a iniciativa e se propôs a pôr em prática os conhecimentos recebidos.





Anvisa registra primeira vacina contra dengue no Brasil




Foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (28/12) o registro concedido pela Anvisa para a vacina contra dengue produzida pela empresa Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda. A Dengvaxia® - vacina dengue 1, 2, 3 e 4 (recombinante, atenuada) foi registrada como produto biológico novo, de acordo com a Resolução - RDC nº 55, de 16 de dezembro de 2010. O registro permite que a vacina seja utilizada no combate à dengue. Vale destacar que a vacina não protege contra os vírus Chikungunya e Zika.

Para validar a vacina, a primeira contra a dengue registrada no Brasil, a Anvisa observou a comprovação da qualidade, segurança e eficácia do produto, além da certificação de cumprimento das Boas Práticas de Fabricação e as respectivas autorizações sanitárias para o funcionamento da empresa fabricante. A análise de todos esses dados foi pautada na relação benefício x risco da vacina. 

O dossiê de registro foi submetido pela empresa Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda em 31/03/2015, sendo priorizada a análise pela Anvisa  em 27/04/2015. A avaliação do dossiê de registro foi realizada dentro dos padrões estabelecidos pela Anvisa e por organismos internacionais de interesse na área, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o International Vaccine Institute (DVI). O assunto foi tratado com a maior brevidade possível, sendo mantidas todas as etapas necessárias e essenciais para  comprovação da sua qualidade, segurança e eficácia.

A vacina contra dengue produzida pela Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda. foi aprovada para a seguinte indicação terapêutica: prevenção da dengue causada pelos sorotipos 1, 2, 3 e 4 em indivíduos dos 9 aos 45 anos de idade e que moram em áreas endêmicas.  No momento não há dados suficientes para a comprovação da segurança de uso da vacina em  indivíduos  menores de 9 anos de idade, principalmente na faixa etária de 2 a 5 anos, bem como para os brasileiros maiores que 45 anos. O esquema de vacinação aprovado foi o intervalo de seis meses entre as doses.

A vacina apresentou uma eficácia global contra dengue confirmada contra qualquer sorotipo da dengue de 65,6% na população acima de nove anos de idade. A eficácia nessa população foi de 58,4% contra o sorotipo 1, 47,1% contra o sorotipo 2, 73,6% contra o sorotipo 3 e de 83,2% contra o sorotipo 4. Se considerarmos a forma da dengue que leva à hospitalização, a eficácia verificada da vacina foi de 80,8%. Ou seja, há uma proteção maior para casos de dengue considerados mais severos, que levam à internação dos pacientes.

Exigências – Durante a avaliação do dossiê de registro da vacina foram emitidas cinco exigências, sendo o último cumprimento de exigência apresentado à Anvisa em 21/12/2015, o que possibilitou a finalização da análise e publicação do registro sanitário da vacina. Destacamos ainda a participação da Anvisa e de outras autoridades reguladoras internacionais (Colômbia, Indonésia, Malásia, México, Filipinas e Tailândia)  na reunião organizada pela OMS em parceria com a DVI - International Vaccine Institute - (IVI), que ocorreu no período de 28 a 30/07/2015,  em que foram discutidos parâmetros técnicos e científicos relacionados aos dossiês da vacina contra dengue apresentados em cada país. 


Fonte:  ANVISA

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Brasil já conta com 16 laboratórios para diagnosticar Zika


Ministério da Saúde capacitou mais 11 unidades neste mês para realizar o exame, além das unidades de referência que já fazem o teste


O Ministério da Saúde capacitou mais 11 laboratórios públicos para realizar o diagnóstico de Zika. Contando com as cinco unidades referência no Brasil para este tipo de exame, já são 16 centros com o conhecimento para fazer o teste. Atualmente, a técnica diagnóstica utilizada pelo Ministério da Saúde é o PCR (Biologia Molecular). Nos dois próximos meses, a tecnologia será transferida para mais 11 laboratórios, somando 27 unidades preparadas para analisar 400 amostras por mês de casos suspeitos de Zika em todo o país.
O aumento do número de laboratórios capacitados amplia a capacidade e dar maior agilidade na detecção do vírus. O repasse da tecnologia está sendo feito pelos laboratórios sentinelas de referência da Fiocruz, localizados no Rio de Janeiro, Paraná, Pernambuco, Pará (Instituto Evandro Chagas) e São Paulo (Instituto Adolfo Lutz).
O Ministério da Saúde também realizou nesta semana pregão para compra de insumos (primers e sonda) para a realização de 250 mil exames a um custo de R$ 645 mil. Até a primeira quinzena de janeiro, todos os laboratórios terão recebido os insumos.
Atualmente, estão capacitados para realizar os exames, os Laboratórios Centrais (LACENs) dos estados da Bahia, Amazonas, Alagoas, Goiás, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Sergipe, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. Além dos laboratórios sentinelas de referência, que também terão sua produção ampliada. Em média, essas unidades realizam hoje cerca de 80 exames mensalmente em todo o país. No entanto, devido ao aumento de casos de microcefalia em decorrência do vírus Zika, essas unidades passarão a usar 100% da sua atual capacidade instalada.
Já está programada a capacitação em RT- PCR em tempo real para mais 11 laboratórios centrais, que ficam nos estados do Espírito Santo, Acre, Amapá, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Roraima e Rondônia.
Atualmente, o Ministério da Saúde utiliza a vigilância sentinela para o monitoramento dos casos do vírus Zika. A circulação do vírus em uma região é confirmada em algumas amostras, por meio de teste PCR. Os Laboratórios de Referência Nacional (sentinelas) – que atualmente realizam todos os testes de Zika no país – são unidades laboratoriais de excelência técnica altamente especializada, na escolha da metodologia a ser utilizada e na capacitação dos outros laboratórios. Em média, leva-se de 0 a 15 dias para coleta, envio ao laboratório de referência, processamento, análise e resultado das amostras.
O teste deve ser feito, de preferência, nos primeiros cinco dias de manifestação dos sintomas. A partir da confirmação e caracterizada a presença do vírus na região, os outros diagnósticos são feitos clinicamente, por avaliação médica dos sintomas. Vale ressaltar que o vírus Zika é de difícil detecção já que cerca de 80% dos casos infectados não manifestam sinais ou sintomas.
Independente da confirmação das amostras para Zika, é importante que os profissionais de saúde se mantenham atentos frente aos casos suspeitos nas unidades de saúde e adotem as recomendações do protocolo vigente.
De acordo com o Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência de Microcefalia relacionada à Infecção pelo Zika, o teste deve ser feito por uma amostra de sangue, cordão umbilical ou líquor do bebê com microcefalia. Cada Secretaria de Estado estabelece, de acordo com sua estrutura, em conjunto com os serviços, as amostras preferenciais para análise. O protocolo estabelece os critérios para suspeita e confirmação em diferentes situações: gestantes, bebês natimortos, recém-nascidos prematuros e recém-nascidos de gestação a termo.
A suspeita é baseada na medida das dimensões da cabeça. Segue-se uma série de avaliações, com exames clínicos, de imagens, avaliação oftalmológica, auditiva e testes laboratoriais.
CASOS ATUALIZADOS - Novos casos de microcefalia, relacionados a infecção pelo vírus Zika, foram divulgados nesta terça-feira (15) pelo Ministério da Saúde. De acordo com o novo Boletim Epidemiológico foram registrados 2.401 casos da doença e 29 óbitos, até 12 de dezembro deste ano. Esses casos estão distribuídos em 549 municípios de 20 Unidades da Federação.
O informe divulgado detalha, pela primeira vez, os primeiros casos confirmados e descartados. Do total de suspeitos notificados, foram confirmados 134 e descartados 102. Continuam em investigação 2.165 casos. Foi confirmado um óbito e descartados dois. Permanecem em investigação 26 mortes.
A investigação dos casos de microcefalia relacionados ao vírus Zika é feito em conjunto com gestores de Saúde de estados e municípios. O novo informe traz ainda os seis novos Estados (Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul) que notificaram casos suspeitos. Equipes técnicas de investigação de campo do ministério da Saúde estão trabalhando nos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe e Ceará.

COBERTURA DE DIAGNÓSTICO

LABORATÓRIOS JÁ CAPACITADOS
1) Bahia
2) Amazonas
3) Alagoas
4) Goiás
5) Pará
6) Paraná
7) Pernambuco
8) Rio de Janeiro
9) Sergipe
10)Rio Grande do Norte
11)Distrito Federal

LABORATÓRIOS QUE SERÃO CAPACITADOS NOS PRÓXIMOS MESES
1) Espírito Santo
2) Acre
3) Amapá
4) Ceará
5) Mato Grosso do Sul
6) Minas Gerais
7) Piauí
8) Roraima
9) Rondônia
10) Rio Grande do Sul
11) Santa Catarina

LABORATÓRIOS SENTINELAS DE REFERÊNCIA
Fiocruz Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais
Fiocruz Paraná
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
Fiocruz Pernambuco
Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte
Instituto Evandro Chagas/PA
Acre, Roraima, Rondônia, Tocantins, Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Alagoas, Sergipe e Bahia
Instituto Adolfo Lutz/SP
São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal



Fonte:  Ministério da Saúde

Ministério esclarece boatos sobre vírus Zika


Para informar à população sobre notícias falsas que têm circulado na internet, Ministério intensificou ações nas redes sociais.


Por ser uma doença nova e com pouco conhecimento científico consolidado, o vírus Zika tem gerado muitas dúvidas. Com isso, alguns boatos têm circulado nas redes sociais e nos aplicativos de bate-papo. O Ministério da Saúde intensificou as ações nas redes sociais para esclarecer e informar a população. Confira série de vídeos e mitos e verdades sobre a doença. Esses materiais podem ser compartilhados.

1. OS CASOS DE MICROCEFALIA ESTÃO RELACIONADOS AO USO DE VACINAS VENCIDAS?

MITO. O aumento de casos de microcefalia no país está associado ao vírus Zika, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Não há registro na literatura médica nacional e internacional sobre  a associação do uso de  vacinas  com a microcefalia. Todas as vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imuização (PNI) são seguras. O PNI é responsável pelo repasse, aos estados, dos imunobiológicos que fazem parte dos calendários de vacinação. Uma das ferramentas essenciais para o sucesso dos programas de imunização é a avaliação da qualidade dos imunobiológicos. O controle de qualidade das vacinas é realizado pelo laboratório produtor obedecendo a critérios padronizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Após aprovação em testes de controle do laboratório produtor, cada lote de vacina é submetido à análise no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) do Ministério da Saúde. Desde 1983, os lotes por amostragem de imunobiológicos adquiridos pelos programas oficiais de imunização vêm sendo analisados, garantindo sua segurança, potência e estabilidade, antes de serem utilizados na população.


2. O AUMENTO DE CASOS DE MICROCEFALIA ESTÁ RELACIONADO AO USO DE MOSQUITOS COM BACTÉRIA?

MITO. Não é verdadeira a informação de relação entre a incidência do vírus Zika com os mosquitos portadores da bactéria Wolbachia. Desde 2014, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceria com o Ministério da Saúde, desenvolve o projeto “Eliminar a Dengue: Desafio Brasil” que propõe o uso de uma bactéria naturalmente encontrada no meio ambiente, inclusive no pernilongo, chamada Wolbachia. Quando presente no Aedes Aegypti, a bactéria é capaz de impedir a transmissão da dengue pelo mosquito.  A iniciativa, sem fins lucrativos, é uma abordagem inovadora para reduzir a transmissão do vírus da dengue pelo mosquito de forma natural e autossustentável. A pesquisa é inédita no Brasil e na América Latina. O estudo já foi realizado, com sucesso, na Austrália, Vietnã e Indonésia – onde não existem relatos de aumento dos casos de microcefalia.


3. O VÍRUS ZIKA TAMBÉM PODE CAUSAR GUILLAIN-BARRÉ? 

VERDADE. A Síndrome de Guillain-Barré é uma reação, muito rara, a agentes infecciosos, como vírus e bactérias, e tem como sintomas a fraqueza muscular e a paralisia dos músculos. Vários vírus, assim como o Zika, podem provocar a síndrome de Guillain-barré, que é uma doença rara. Assim como todas as possíveis consequências do Zika, a ocorrência da Guillain-Barré relacionada ao vírus continua sendo investigada. Os sintomas começam pelas pernas, podendo, em seguida, irradiar para o tronco, braços e face. A síndrome pode apresentar diferentes graus de agressividade, provocando  leve fraqueza muscular em alguns pacientes ou casos de paralisia dos membros. O principal risco provocado por esta síndrome é quando ocorre o acometimento dos músculos respiratórios, devido a dificuldade para respirar. Nesse último caso, a síndrome pode levar à morte, caso não sejam adotadas as medidas de suporte respiratório.


4.O MINISTÉRIO DA SAÚDE MUDOU O PARÂMETRO PARA IDENTIFICAR A MICROCEFALIA PARA ESCONDER O NÚMERO DE CASOS?

MITO. Todos os casos de crianças com microcefalia relacionada ao vírus Zika serão investigados. A mudança para o parâmetro do perímetro cefálico igual ou menor de 32 centímetros segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e é apoiada pela Sociedade Brasileira de Genética Médica e tem suporte da equipe do SIAT (Sistema Nacional de Informação sobre Agentes Teratogênicos). Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde adotou a medida de 33 cm inicialmente, que é totalmente normal para crianças que nascem após 37 semanas gestacionais, com o objetivo de compreender melhor a situação do aumento de casos de microcefalia. A partir da primeira triagem desses casos suspeitos, muitos dos diagnósticos realizados precocemente e preventivamente já foram descartados. Portanto, a nova medida visa a evitar que bebês sem a malformação sejam submetidos a uma série de exames desnecessários.


Fonte:  Ministério da Saúde

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Mutirão contra a dengue, zika e chikungunya




Durante a manhã deste sábado (19/12), a Fundação Municipal de Saúde de Niterói intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya no bairro de Icaraí e nas comunidades do Preventório (Charitas), Bernardino (Fonseca) e Morro do Estado (Centro). 

Cerca de 30 agentes de endemias atuaram nas quatro entradas do Campo de São Bento, na praia de Icaraí e na esquina da Rua Presidente Backer com Gavião Peixoto. Os profissionais distribuíram material educativo, orientando a população e tirando dúvidas sobre o mosquito e as doenças por ele transmitidas. Um ponto de denúncia e reclamação foi montado dentro do Campo de São Bento.

A dona de casa Lia Martins, moradora do bairro, considerou a iniciativa importante.

“Precisamos ficar atentos aos focos do mosquito, essa orientação feita pela Prefeitura é muito boa para alertar e até acalmar os moradores”, disse.
Nas comunidades 25 agentes percorreram os imóveis da região combatendo focos do mosquito, orientando a população sobre formas de prevenção e distribuindo material educativo. Ao todo foram 235 casas vistoriadas.

O diretor do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, Cláudio Vicente, falou do trabalho e lembrou a importância da participação da população no combate ao mosquito.

“Trabalhamos durante o ano todo e agora estamos intensificando as ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti em todo município. É importante que a população siga nossas recomendações de evitar focos dos mosquitos em suas residências”, declarou.


Campanha

Como forma de prevenir as doenças causadas pelo mosquito, o município está realizando a campanha Niterói Contra o Aedes aegypti. O trabalho é feito pela secretaria de Saúde em parceria com outras pastas, como a de Conservação e Serviços Públicos, Educação, Ciência e Tecnologia, Obras, além da Companhia de Limpeza Urbana de Niterói (CLIN). 

Mutirões intersetoriais acontecem aos finais de semana em diferentes locais da cidade, prevenindo e combatendo possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. 

Além disso, os trabalhos de rotina continuam sendo feitos.



Comunidade da Bernardino (Fonseca)

Parceria com profissionais do Médico de Família.








Praia de Icaraí







Campo de São Bento (Icaraí)






Fontes:
Texto:  Prefeitura de Niterói
Imagens:  Fernando Conceição (Bernardino), Glória Moreira (Praia de Icaraí) e Cláudio Pinto Vicente (Campo de São Bento).

Unidade de Controle de População Animal comemora milésima castração de 2015





Na última quinta-feira (17/12) a Unidade de Controle de População Animal, do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses de Niterói realizou a milésima castração animal deste ano.  E para comemorar a meta alcançada, promoveu uma grande festa para cães e gatos castrados na unidade e seus donos. 

O milésimo animal castrado foi uma cadela, chamada Estelinha, de 8 meses, que passou a morar na sede da SECONSER (Secretaria de Conservação e Serviços Públicos), no bairro Ponta D’Areia, há três meses.  Acolhida pelos funcionários, é tratada como mascote da secretaria.  Em homenagem ao marco da milésima castração, recebeu o codinome Milena.








A UCPA-Niterói iniciou o Projeto Castração em 2013, efetuando 446 cirurgias de esterilização de animais.  Em 2014 foram 809 ao total.

O projeto tem por objetivos educar a população sobre a guarda responsável de animais domésticos e controlar a superpopulação de cães e gatos no município.

O chefe da Seção de Controle da População Animal, do Centro de Controle de Zoonoses, e responsável pela organização e execução do projeto, Fábio Villas Boas, afirmou que a comemoração é significativa para todos: “É muito bom saber que chegamos tão longe. No início havia uma expectativa, mas com o passar do tempo, a demanda superou demais o previsto. O comprometimento e dedicação dos profissionais veterinários e agentes de controle de zoonoses envolvidos no programa nos fez acreditar que seria possível atender a um número considerável de animais mantendo a qualidade do serviço prestado.  Pretendemos muito mais para 2016.”

Na oportunidade, além de informações sobre guarda responsável de cães e gatos, foram intensificadas as orientações sobre prevenção contra o Aedes aegypti – mosquito transmissor das doenças dengue, zika e chikungunya – através de estande educativo disposto pelo setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC).



A secretária executiva de governo, Maria Célia Vasconcellos, e o diretor do Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses de Niterói, Cláudio Pinto Vicente agradeceram o empenho e responsabilidade de todos os funcionários no cumprindo de suas atividades e homenagearam Fernando Conceição, chefe do Serviço de Controle de Vetores do CCZ, que se destacou ao longo do ano na tarefa de controle de mosquitos no município.






Agendamento da castração

A Fundação Municipal de Saúde oferece gratuitamente o serviço aos moradores de Niterói. As inscrições são abertas para os munícipes a cada dois meses.



Para agendar a cirurgia, o responsável pelo animal deve entrar em contato com a UCPA /Centro de Castração para receber as informações. A partir daí, a pessoa deve ir até o local munida de documento de identidade e comprovante de residência para efetuar a inscrição. É importante ir ao local para fazer a marcação, pois o número de faltas chegava a quase 50%, atrasando todo o processo e prejudicando quem realmente queria castrar seu animal. Uma semana antes da cirurgia, os veterinários passam  todas as orientações sobre o pré-operatório do animal, assim como fazem no pós-operatório.

A UCPA fica na Rua Silvestre Rocha, nº 2, esquina com a Rua Lemos Cunha, em Icaraí. Telefone: (21) 2711-0113

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Sala de Espera sobre Dengue, Zika e Chikungunya


Agentes do CCZ reforçam informações sobre as doenças e prevenção.





Nesta segunda-feira (14/12) o Centro de Controle de Zoonoses de Niterói, através do setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde (IEC), realizou atividade de sala de espera para os usuários dos serviços de saúde do Médico de Família Eva Ramos, bairro Cantagalo.  O objetivo foi sensibilizar os usuários sobre a importância da adoção de medidas favoráveis à saúde individual e coletiva, especialmente em relação às doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti.

A agente Patrícia Oliveira falou sobre mudanças de hábitos no cotidiano para evitar a proliferação de mosquitos.  Como o transmissor do zika vírus é o mesmo da dengue e da febre chikungunya – o mosquito Aedes aegypti – é preciso que a população reforce os cuidados para impedir o desenvolvimento de criadouros.

A ação educativa foi desenvolvida por meio de bate papo interativo.   A participação dos usuários que aguardavam atendimento foi impressionante, todos demonstraram interesse nos assuntos abordados, quiseram saber sobre formas de combate, repelentes e denúncia de focos no bairro.  Ao final, expressaram satisfação e agradeceram a iniciativa.